Apesar de tratar de valores, a CBHPM não é meramente uma tabela de preços. Para a elaboração da classificação foram contratados os serviços da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) da Universidade de São Paulo. Os técnicos da fundação tomaram como consultores as Sociedades Brasileiras de cada especialidade e usaram uma metodologia que comparou a avaliação dos especialistas com o mercado. A nova classificação organizada pela FIPE propõe um preço médio de cada procedimento variando 20% a mais ou a menos dando margem ampla de negociação. Foram dois anos de trabalho técnico-científico até a listagem de 5.400 procedimentos médicos, em 92 deles a Federação Nacional de Seguradoras, Fenaseg, pediu justificativas e em apenas quatro não houve consenso, o que foi totalmente superado já que não havia qualquer impacto no universo geral da classificação. Segundo o Conselho Federal de Medicina, a Fenaseg tem mostrado bom senso e disposição para negociar, mas a federação insiste em implantar a nova classificação apenas nos planos coletivos, como, por exemplo, os empresariais, deixando o usuário de plano individual de fora, proposta que os médicos não aceitam já que a diferenciação de pacientes lesa o Código de Ética Médica.

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