O Hospital de Urgência e Trauma (HUT), com 82 leitos e uma média de 180 atendimentos por dia, trabalha praticamente na capacidade de internações. Em média, a taxa de ocupação é de 90% lotada com pacientes de Dourados e 33 municípios da região, segundo o diretor administrativo da instituição, Arnaldo Faustino de Oliveira. No HUT não se vê pacientes “internados” nos corredores em macas ou cadeiras de fio, como se via na época em que o Hospital Evangélico atendia pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O diretor informou que apesar da capacidade estar sempre no limite, são reservados pelo menos dois ou três leitos para casos de emergência. “Sempre tomamos o cuidados de deixar uma sobra, para poder utilizar em casos graves de internação”, completa. INSATISFAÇÃO O diretor explica que as pessoas insatisfeitas com os serviços do HUT não entendem que o hospital foi criado para atender somente casos de urgência e emergência. “O hospital não é ambulatório e os médicos de plantão sempre vão dar prioridade para os casos mais graves”, afirma o diretor. Oliveira esclarece que por plantão (a cada seis horas), o HUT trabalha com dois ortopedistas, dois clínicos geral, dois clínicos para internação, um pediatra e um anestesista; e que 90% dos casos são cirurgias de pacientes ortopédicos, gerados por acidentes de trânsito. No total são 66 profissionais na área de ortopedia, clínica geral, pediatria, cirurgia geral, pneumologista, bucomaxilo facial, cabeça e pescoço, vascular, neurológico, nefrologia, cirurgia tóxica, cardiologia (urgência) a anestesia. Os 82 leitos do HUT são distribuídos entre as 13 enfermarias, estabilização, observação, Pronto Socorro, e Pronto Socorro infantil. “Faltam leitos como em todos os hospitais do país, mas conforme cresce a demanda, deve-se aumentar os leitos”, comenta. UTI Hoje, a grande deficiência do HUT é a falta da aparelhagem para equipar a sala de UTI, que está pronta desde que o hospital começou a funcionar em 7 de novembro de 2007. A sala terá capacidade para seis leitos. “Temos uma sala de cirurgia aqui do lado, mas não temos a UTI para garantir o atendimento”, esclarece. Com a falta da UTI, os pacientes em estado grave que chegam diariamente, são encaminhados para a estabilização que, via de regra, e se houvesse a UTI, funcionaria apenas como uma espécie de “pré-atendimento”, antes do paciente ser encaminhado para a UTI. Todos os pacientes, antes de serem encaminhados para a UTI, devem ficar na estabilização primeiro, segundo ele. “É feita a estabilização do paciente, que tem acompanhamento de um médico, um enfermeiro e três auxiliares 24 horas por dia”, explicou o diretor. Um dos médicos do setor de estabilização, Ervin Neto, explica que não é a falta de UTI que leva pacientes à morte, mas sim a gravidade dos casos. De acordo com Oliveira, a previsão é que o Governo do Estado envie os equipamentos para a UTI ainda antes destes do final do ano. (fonte: jornal online Dourados Agora – 03.12.08)

Facebook Instagram
Aviso de Privacidade
Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o Portal Médico, você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse Política de cookies. Se você concorda, clique em ACEITO.