Guilherme Soares Dias O diretor-administrativo do Hospital Universitário (HU), Cláudio Silva, afirma que tem trabalho para quitar as dívidas n os fornecedores do hospital, Segundo ele, os débitos HU já chegaram a R$ 4 milhões, mas a maior parte leria sido paga. No entanto por conta dessas pendências não sobram recursos para investimentos emergenciais no hospital. “Temos várias carências. Não temos como fazer investimentos em manutenção”, admite. Silva, no entanto, aponta e diversos problemas que hoje atingem o hospital serão solvidos no próximo semestre. “O parque de raio-X lá velho e defasado. Duas máquinas estão sendo consertadas. Também vamos receber duas máquinas do governo do Estado, e custam R$ 400 mil”, diz o diretor-administrativo. Segundo ele, dentro de dias, o hospital terá cinco aparelhos de raio-X funcionando. Sobre o aparelho “telecomandado”, o diretor-administrativo afirma que ele também será recuperado. “Será investido R$ 50 mil e já estamos tomando as providências para isso”, garante. Com relação ao aparelho de mamografia, Silva afirma que faltava o credenciamento do hospital para realizar os exames, além do calibramento da máquina. De acordo com ele, o equipamento deve começar a funcionar em 15 dias. Outro setor que deverá receber investimento é o da hemodinâmica. “Pretendemos reativar (o setor). Para isso, vamos investir R$ 500 mil e o setor deve voltar a funcionar até o fim do ano”, afirma. Silva diz ainda. que não há máquinas estragadas na lavanderia e que dois equipamentos novos aguardam a rede de gás para entrar em funcionamento. “Existem setores que estão sucateados. O problema é que estamos passando por um período de eleição na universidade e agora surgem muitas denúncias mesmo”, afirma. Os setores de lavanderia, de costura e de nutrição também possuem projeto de ampliação. “Temos um projeto para continuação da construção do anexo 2. Esperamos a liberação da verba ainda neste semestre. A obra deve durar 18 meses”, afirma. A construção do anexo 2 – que terá uma área de aproximadamente três mil metros quadrados – custará R$ 3 milhões. Ele diz ainda que a nutrição receberá novo mobiliário em até 60 dias. Funcionários O Hospital Universitário gasta boa parte do dinheiro que recebe do Sistema Único de Saúde (SUS) para o pagamento de 160 funcionários terceirizados – dos setores de limpeza, recepção e portaria. O dinheiro repassado pelo Ministério da Educação – que deveria ser equivalente a 5% do orçamento de R$ 240 milhões anuais recebidos pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), que administra o HU – vai para a folha de pagamento dos servidores concursados do hospital. São 930 funcionários, sendo 450 médicos e 123 da área de enfermagem. Somente com funcionários da limpeza, o HU gasta R$ 200 mil mensais e outros R$ 200 mil com materiais. O serviço de anestesia – que também é terceirizado – consome R$ 100 mil por mês. O reitor da UFMS, Manoel Catarino Peró, foi procurado para falar sobre a falta de investimento no HU, mas não respondeu às ligações feitas pela reportagem. (fonte: jornal O Estado de Mato Grosso do Sul – 01.08.2008)

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