 O 1º vice-presidente do CFM, Emmanuel Fortes, e o 1º secretário, Hideraldo Cabeça, conversaram na tarde desta quarta-feira (22) com estudantes de três escolas de medicina de Brasília, que pediram o apoio da autarquia para o uso de cenários de prática do Distrito Federal por estudantes de faculdades que não foram reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC), mas que estão funcionando por determinação judicial.
O 1º vice-presidente do CFM, Emmanuel Fortes, e o 1º secretário, Hideraldo Cabeça, conversaram na tarde desta quarta-feira (22) com estudantes de três escolas de medicina de Brasília, que pediram o apoio da autarquia para o uso de cenários de prática do Distrito Federal por estudantes de faculdades que não foram reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC), mas que estão funcionando por determinação judicial.
Segundo a denúncia dos estudantes, alunos da Unimauá (que funciona por meio de liminar) e do Bacharelado em Ciências Médicas do Icesp (que não é um curso de medicina) estão usando como campo de prática o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e postos de saúde em Vicente Pires. O uso está ocorrendo de forma irregular, pois não há um contrato para uso desses espaços.
Para Emmanuel Fortes a falta de campos de prática para os estudantes de medicina é um problema em todo o território federal, que foi agudizando com a abertura indiscriminada de escolas médicas. “É uma situação delicada, pois as regras não estão sendo cumpridas e vão se criando fatos consumados, de difícil reversão posterior”, afirmou. Hideraldo Cabeça alertou que para receber os estudantes de medicina, os estabelecimentos de saúde deveriam oferecer condições mínimas de aprendizado e segurança.
O 1º vice-presidente do CFM se comprometeu a pedir um parecer da Coordenação Jurídica do CFM, que será encaminhado para a Comissão de Ensino Médico do CFM e para o Ministério Público. Para Emmanuel Fortes, os diretores técnicos dessas escolas devem mostrar o convênio que lhes asseguraria o uso dos equipamentos públicos do DF como campos de práticas para os estudantes de medicina.
Participaram da reunião representantes dos cursos de medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS) do Distrito Federal, do Uniceub e da Unieuro.
 
                  