Um homem de 42 anos foi preso em flagrante pela Polícia Federal (PF) na manhã de quarta-feira (13), na sede do Conselho Regional de Medicina da Santa Catarina (CRM-SC), em Florianópolis (SC), após tentar obter registro profissional de médico portando um falso diploma de conclusão de curso.

 

O presidente do Conselho Federal de Medicina, José Hiran Gallo, elogiou a conduta dos integrantes do CRM-SC, que foi decisiva para identificar a tentativa de fraude. “Os funcionários da Autarquia agiram corretamente, com respaldo da lei, e impediram que uma pessoa sem qualquer formação em medicina atendesse pacientes no futuro. Parabéns pelo trabalho”, comentou.

De acordo com o CRM-SC, o setor responsável pela inscrição de médicos na Autarquia identificou irregularidades no documento apresentado pelo suspeito e contatou imediatamente a universidade situada no estado. Diante do não reconhecimento do diploma por parte da instituição de ensino, o CRM-SC acionou a PF. Os agentes prenderam o suspeito em flagrante e o conduziram para prestar esclarecimentos.

Crime – O homem, que é natural do Maranhão, responderá por crime de adulteração de documento público. Segundo a PF, o crime de falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro tem pena de reclusão de dois a seis anos e pagamento de multa.

O CRM-SC destacou a importância do trabalho em conjunto com a Polícia Federal para o êxito da operação, reafirmando o compromisso no combate ao exercício ilegal da Medicina. Da mesma forma, o Conselho de Santa Catarina entende que há medidas administrativas que podem ser adotadas para reduzir o risco de novas irregularidades.

Para o presidente da autarquia catarinense, Marcelo Lemos dos Reis, um caminho seria contar com o apoio das instituições de ensino. Ele reforçou a necessidade de as universidades darem publicidade às suas atas de colações de grau diretamente em seus sites, possibilitando maior transparência e agilidade na checagem das informações.

“O combate ao exercício ilegal da medicina é tarefa essencial do CRM-SC. A checagem cuidadosa de todos os dados visa resguardar a boa prática da medicina e, principalmente, toda a sociedade”, afirmou.

Com informações do CRM-SC.

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