Buscando atender a sua principal função que é garantir uma saúde de qualidade aos cidadãos e condições necessárias para o bom atendimento médico, o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul (CRM/MS), se reuniu com diversas entidades para discutir o caos que vem se instalando na saúde sul-mato-grossense.

A reunião aconteceu na sede do Conselho, na manhã desta quinta-feira (12) e contou com a presença de representantes do Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Secretaria Estadual de Saúde, Secretaria Municipal de Saúde e os diretores técnicos dos três maiores hospitais da Capital (Hospital Universitário, Hospital Regional e Santa Casa de Campo Grande).

De acordo com a presidente do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul (CRM/MS), Rosana Leite de Melo, o principal problema que a saúde do Estado está enfrentando hoje é a falta de leitos e de insumos necessários para o atendimento. “O Conselho buscou essa reunião para que juntos possamos resolver esse grave problema que atinge diretamente os pacientes, precisamos garantir qualidade de atendimento para aqueles que procuram o Sistema Único de Saúde (SUS)”.

Rosana afirma ainda que por meio de um bom debate e de medidas pontuais os problemas da saúde no Estado podem ser minimizados e até sanados. “A Prefeitura e o Governo do Estado já se comprometeram em oferecer os subsídios necessários para a aquisição dos materiais que faltam no Hospital Universitário”, diz a presidente. Quanto ao Hospital Regional que estava enfrentando uma greve, esta manhã teve seus trabalhos retomados após um acordo com o Governo.

Durante a reunião, o Ministério Público determinou o prazo de 10 dias para que o Governo assuma a responsabilidade em disponibilizar leitos, podendo acontecer na rede privada ou pública de maneira contratualizada, ou conveniada.

A promotora de Justiça da Saúde de Campo Grande, Filomena Aparecida Depólito Fluminhan explicou que existe liminar que proíbe que se mantenha em mais de 24 horas pacientes em corredores e ressaltou que a liminar não está sendo cumprida e que a multa para o descumprimento é de R$ 5 mil e limita a um período de 60 dias.

“Nossa Capital não possui o número necessário de leitos para atender a população, neste caso, então, seria necessário a aquisição desses leitos na rede privada ou até em outras cidades”.

Já o secretário adjunto da Sesau, Victor Rocha, ressaltou que o município tem buscado alternativas para aumentar o número de leitos e que até o fim do mês devem estar concluídos projetos que transformarão 48 leitos da rede privada para Sistema único de Saúde, sendo seis para UTI e 42 para internação clínica e hospitalar. Victor, explicou ainda que outros 15 leitos de semi-intensivo da Santa Casa e Sad (Serviço de Atendimento Domiciliar) também serão disponibilizados.

 

Ariadne Carvalho – Abaetê Comunicação

Facebook Instagram
Aviso de Privacidade
Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o Portal Médico, você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse Política de cookies. Se você concorda, clique em ACEITO.