O Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM-MG) está acompanhando a paralisação dos médicos da Santa Casa de Belo Horizonte (MG). Segundo o presidente Fábio Guerra, o CRM reconhece a paralisação dos médicos como um direito ético e legítimo, uma vez que a diretoria clínica do hospital cumpriu os trâmites necessários antes da paralisação, fazendo as devidas comunicações às diretorias técnica e administrativa, ao CRM-MG e ao gestor de saúde local. No comunicado enviado em tempo hábil, o Corpo Clínico garante a manutenção dos atendimentos de urgência e emergência conforme preconiza o Código de Ética Médica.
 
Os profissionais, que recebem por procedimentos realizados, estão paralisados desde as 7h da manhã do dia 11 de fevereiro. O grupo se queixa dos atrasos constantes no pagamento dos honorários, da falta de reajuste anual no valor dos procedimentos e ainda buscam por melhores condições de trabalho, além da garantia da qualidade da assistência prestada.
 
Apenas os serviços de urgência são mantidos na Santa Casa de Belo Horizonte, como hemodiálise, procedimentos oncológicos, pronto atendimento de oftalmologia, obstetrícia, transplante, e atendimento integral para quem já se encontra internado.
 
Dentre a pauta de reivindicação, os médicos da Santa Casa também pedem reformas físicas e reposição de materiais em alguns setores e alegam que essas medidas precisam ser tomadas com urgência. “Após fiscalização do CRM-MG no mês passado [janeiro], foram verificadas inconformidades com o compromisso da instituição de soluciona-las”, confirmou Guerra.
 
Sobre as condições de trabalho, a administração da Santa Casa de Belo Horizonte recebeu as reivindicações da diretoria clínica do hospital e se demonstrou sensível às propostas, acordando prazos para solução dos problemas.
 
A próxima assembleia geral da categoria está marcada para a próxima segunda-feira (15), às 19h, na Santa Casa. Até lá, os médicos mobilizados esperam receber uma proposta de reajuste ou uma reunião para dialogar sobre o assunto com a Secretaria Municipal de Saúde que, apesar de ser gestão plena, depende de repasse de recurso do Governo Federal. 
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