O coordenador da Comissão de Fiscalização do Conselho Regional de Medicina (Cremers), Antônio Celso Ayub, declara que o atendimento prestado por médicos residentes sem supervisão vem se tornando prática frequente em vários hospitais gaúchos. Tal procedimento é vedado nos programas de residência e pode trazer consequências graves para a sociedade. Ele diz que a residência tem sido usada como mão-de-obra barata, pois o custo de um residente gira em torno de 2 mil reais/mês, enquanto que o salário de um médico especializado é de cerca de 7 mil reais. “Na prática, o residente passou a ser um faz tudo do hospital”. Ayub informa que o residente pode e deve atender, porém com supervisão médica sempre, pois ele está em fase de especialização. “Isso é obrigatório, mas os hospitais nem sempre cumprem. Quem perde é a sociedade, posto que pacientes poderão ter diagnósticos e tratamentos equivocados”. O médico alerta também para outra situação de risco a que estão submetidos os pacientes. “Com baixa remuneração, os residentes, além da carga horária semanal (60 horas), fazem plantões “por fora”, trabalhando até 80 horas semanais. Sem repouso adequado e insones, há maior chance de erros”. (fonte: Jornal Agora – 23.06.09)

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