O caos instalado na saúde pública carioca foi denunciado pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj), que tem orientado os médicos e diretores de unidades a abrir Boletins de Ocorrência nas delegacias de polícia registrando a falta de condições para trabalhar. Em entrevista ao RJ TV, o presidente do Cremerj, Pablo Vasquez, denunciou que 17 Unidades de Pronto Atendimento (UPA) estão fechadas ou com funcionamento comprometido. Médicos de 24 unidades denunciaram ao Cremerj que estão sem condições de trabalhar e os hospitais Getúlio Vargas, Alberto Schweitezer, Adão Pereira Nunes e Heloneida Studart sofrem com a falta de insumos básicos, tendo de fechar leitos e desmarcar cirurgias. Também estão com dificuldades para funcionar o Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia, o Hemorio e o Instituto de Cardiologia Aloysio de Castro.

“Se não houver uma mudança de atitude, a situação vai se agravar, teremos de fechar as portas de todos os hospitais da rede estadual”, lamenta Vasquez. Para o presidente do Cremerj, a causa desse problema está na terceirização da estrutura de saúde. “Sem repasse, a estrutura não funciona”. Segundo o jornal O Globo, o governo deve R$ 1,3 bilhão para os prestadores de serviço de saúde. Acesse aqui a entrevista de Pablo Vasquez ao RJ TV.

A situação da rede mantida pelo governo estadual foi tema de reunião entre dirigentes do Cremerj e o ministro da Saúde Marcelo Castro no dia de dezembro. O governo federal ficou de dar um suporte financeiro e determinar que os hospitais federais passem a dar um apoio à rede estadual. “Até agora não vimos resultados concretos”, pontua Vasquez. O problema é que a rede federal no Rio de Janeiro também está enfrentando dificuldades, que também foram relatadas ao ministro. Acesse aqui a matéria sobre a reunião com o ministro.

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