O conselheiro Jeancarlo Cavalcante, representante do Rio Grande do Norte no Conselho Federal de Medicina (CFM), foi empossado vice-presidente da Confederação Médica da América Latina e do Caribe (Confemel). A Presidência ficará sob a responsabilidade do argentino Rúben Tucci, que substitui seu compatriota Carlos Jañes.

O ato ocorreu durante a Assembleia da entidade realizada entre os dias 19 e 20 de novembro, em Santiago, no Chile. A escolha do representante do CFM coloca em evidência a participação brasileira e da autarquia nas discussões de interesse da saúde e da medicina no âmbito continental.
O presidente do CFM, Carlos Vital, comemorou: “participar de fóruns como este nos permite ter uma visão ampla sobre os desafios da medicina na atualidade. A presença do conselheiro Jeancarlo Cavalcante será importante para que o CFM possa contribuir ainda mais com sugestões e propostas para superar os obstáculos existentes”, citou.
Durante a reunião, outra deliberação relevante foi a aprovação de Portugal e Espanha como membros permanentes da Confederação. Assim, a partir de agora, por conta de suas proximidades culturais e históricas, os representantes desses dois países passarão a contribuir efetivamente com as atividades organizadas pelas entidades das 21 nações-membros da Confemel.
Outro destaque da programação foi palestra de Jeancarlo Cavalcante sobre a implantação do Mais Médicos, no Brasil. Em sua exposição, ele apresentou as fragilidades da iniciativa e os riscos que trouxe para a assistência. O interesse pelo tema foi grande, pois no Chile há rumores de que o Governo local tem a intenção de tomar medida semelhante.
A comitiva brasileira incluiu ainda os conselheiros federais Claúdio Franzen (RS) e Emmanuel Fortes (AL), além do presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Florentino Cardoso, entre outros. A próxima reunião da Confemel será em Montevideo, no Uruguai, em abril, quando será escolhida a sede do congresso da Confederação, previsto para 2016. Na ocasião, a candidatura de Brasília para ser o palco do futuro encontro, que já conta com o apoio do CFM e da AMB, deverá ser avaliada pelos outros membros da entidade continental.