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A Comissão Nacional de Elaboração do Código de Ética do Estudante de Medicina reuniu-se, nesta terça-feira (28), para dar continuidade à análise das propostas encaminhadas por discentes, docentes e representantes das sociedades estudantis através do site www.ceem.cfm.org.br. “O objetivo é elaborar um código de princípios e não deontológico”, explicou Lúcio Flávio Gonzaga, coordenador da Comissão de Ensino Médico do Conselho Federal de Medicina (CFM).

Ao total, foram 39 propostas referentes ao eixo 1, que versa sobre a relação do estudante com a instituição, e ao eixo 3, que trata da responsabilidade do estudante com os seus estudos e formação, esgotando a discussão das contribuições recebidas até a data. Membros da Comissão Nacional também apresentaram sugestões, que foram deliberadas.

A relação do acadêmico com o cadáver, enquanto instrumento de ensino; a interação com as mídias sociais no que diz respeito à exposição do ambiente profissional bem como de pacientes; e o relacionamento dos discentes com a escola e os funcionários foram alguns dos destaques pontuados na construção do código.

Florentino Cardoso, presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), ressaltou que “um código de princípios deve ter objetividade. Os direitos já estão postos e, quanto mais conciso, mais eficiente será o código do estudante de medicina”.

Professores, acadêmicos e sociedades estudantis ainda podem participar deste processo de construção até o dia 31 de março pelo site www.ceem.cfm.org.br. A deliberação final sobre o texto do código e sua aplicabilidade será promovida, nos dias 29 e 30 de junho, no Fórum Nacional do CFM para Elaboração do Código de Ética dos Estudantes de Medicina. “Em meio a uma desenfreada abertura de escolas médicas, o Código de Ética do Estudante é uma demanda primordial na formação dos futuros médicos brasileiros”, ressaltou Leonardo Luz, coordenador adjunto da Comissão Nacional de elaboração do documento.

Participaram também da reunião desta terça-feira, realizada na sede do CFM em Brasília, representantes docentes e discentes da Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM), Associação Brasileira de Ligas Acadêmicas de Medicina (ABLAM) e da Associação dos Estudantes de Medicina do Brasil (Aemed-BR).

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