A Comissão de Ensino Médico reuniu-se na tarde desta segunda-feira (15) para debater, entre outros pontos, a a exposição de modelos anatômicos em redes sociais. Outro assunto abordado foi a proposta do governo federal para as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Medicina (DCNs), o que gerou um debate sobre as diferenças entre o Exame Nacional de Proficiência em Medicina, defendido pelo CFM, e o Enamed (Exame Nacional de Avaliação de Formação Médica), a ser criado pelo governo federal.
Em relação às Diretrizes Curriculares, os participantes da reunião enfatizaram a necessidade de que sejam cobradas competências mínimas necessárias que o médico deve saber. “As DCNs devem permitir liberdade para que sejam abordadas questões regionais, mas é preciso que o egresso em medicina seja preparado de forma homogênea e que detenha habilidades mínimas”, ressaltou o conselheiro federal suplente pela Paraíba e integrante da Comissão, Antonio Henriques de França Neto.
Para os integrantes da Comissão, o Exame Nacional de Proficiência em Medicina e o Enamed não são excludentes e podem ser realizados concomitantemente. Ao final da reunião, o coordenador da Comissão, Alcindo Cerci Neto, apresentou os grupos de estudo que estão em funcionamento na Comissão, como o que vai propor as matrizes teóricas para o exame de proficiência e o que está elaborando o Manual de Internato Médico.
Participaram da reunião: Alcindo Cerci Neto (coordenador), Antonio Henriques de França Neto, Raphael Câmara, Domingos Sávio Dantas, Alceu Pimentel, Yáskara Pinheiro Lages, Diogo Sampaio, Wilmar Gerent, Maria da Conceição Ribeiro Simões, Gabriel Okida, José Baratella, Júlio Verão, Rosana Leite, Alexandre Holthqusen, Hyder Aragão, Luiz Von Bahten, Andrea Amoras e Hélio Angotti Neto.