Silvia Tada A média de 450 cirurgias eletivas deixaram de ser realizadas na Santa Casa de Campo Grande desde que médicos anunciaram a paralisação desse tipo de atendimento, há um mês. A categoria reivindica mudança na forma de remuneração pelos procedimentos, hoje paga conforme a tabela do Sistema Único de Saúde (SUS). Os primeiros a parar foram os cardiologistas, ainda em dezembro do ano passado, conforme informações da assessoria de imprensa do hospital, seguidos de outras especialidades, no dia 12 de janeiro. Os médicos querem que sejam adotados novos valores de pagamento – uma média entre o SUS e a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). A remuneração exigida pelos médicos chega a dobrar a quantia paga hoje. De acordo com o diretor-clínico da Santa Casa, médico Carlos Barbosa, não houve avanço nas negociações e a administração ainda estuda o impacto da adoção dos novos valores no orçamento do hospital. Na semana passada, houve reunião do corpo clínico com a direção da Santa Casa e o secretário municipal de Saúde, Luiz Henrique Mandetta. O secretário, após a reunião, afirmou que uma das saídas seria a realização de contratualização interna com cada uma das especialidades, com o estebelecimento de metas qualitativas e quantitativas. No entanto, a categoria não concordou em normalizar o atendimento. O funcionamento do pronto-socorro é realizado normalmente, já que a paralisação do atendimento ocorreu apenas nas cirurgias eletivas, afirmou a assessoria de imprensa. (fonte: jornal Correio do Estado – 12.02.09)

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