O Conselho Federal de Medicina (CFM) participou de ato solene em favor da saúde na infância no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). O evento realizado a pedido do deputado federal Zacharias Calil (União-GO), presidente da  Frente Parlamentar Mista da Saúde e da Frente Parlamentar Mista da Primeira Infância, trouxe à luz o debate das necessidades das crianças que sofrem com dermatite atópica, um problema de saúde pública.

Na ocasião, o CFM foi representado pela Dra. Yáscara Pinheiro Lages Pinto, conselheira federal e coordenadora da Câmara Técnica de Dermatologia. Ela destacou que a dermatite atópica é uma das principais doenças cutâneas crônicas inflamatórias em crianças, associada a várias comorbidades (asma, alergia alimentar, etc.) e ocasiona grande impacto na escolaridade e qualidade de vida da criança e seus familiares.

Direitos – O deputado Calil lembrou que os direitos universais das crianças são fundamentais para garantir que todas tenham uma vida digna, com saúde, educação, proteção e igualdade de oportunidades. Reconhecendo que, infelizmente, ainda existem muitas crianças que sofrem com a falta de acesso a esses direitos básicos, o que compromete seu desenvolvimento e bem-estar.

“Dentre as diversas questões que afetam a saúde das crianças, a dermatite atópica é uma doença que merece toda a nossa atenção. Trata-se de uma condição crônica da pele, caracterizada por inflamação e coceira intensa. Estima-se que até 20% das crianças brasileiras tenham dermatite atópica. O que representa um número alarmante. Não é apenas uma questão estética, mas uma condição que pode causar grande desconforto físico e emocional nas crianças afetadas. A coceira intensa pode interferir no sono, no desempenho escolar, nas atividades diárias, além de aumentar o risco de infecções secundárias” afirmou Zacharias Calil.

Yascára Lages destacou ainda que o CFM se coloca à disposição para colaborar com políticas de saúde que atendam a essa parcela da população que sofre com dermatite atópica e merece atenção do poder público. Para tanto, lembrou ela, o tema tem que ser discutindo levando-se em consideração aspectos, como prevalência da dermatite atópica, heterogeneidade da população afetada, necessidades não atendidas, diferentes opções terapêuticas, e necessidade de se definir critérios para indicação de tratamentos de alto custo nas formas graves da doença.

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