As principais autoridades brasileiras na área de ética médica e pesquisa clínica estiveram reunidas durante o Fórum de Ética e Pesquisa/Revisão da Declaração de Helsinki, promovido pela Associação Médica Brasileira, Conselho Federal de Medicina e Associação Médica Mundial, iniciado na manhã desta terça-feira, no auditório do CIEE – Centro de Integração Empresa-Escola, em São Paulo. A cerimônia de abertura contou com a participação do presidente da AMB, José Luiz Gomes do Amaral; do presidente do CFM, Edson Andrade; do presidente da Fenam, Paulo Argollo; da APM, Jorge Curi; do Conep, José E. Siqueira; do CIEE, Paulo Natanael; da representante do Ministério da Saúde, Nise Yamaguchi; do Sindicato dos Médicos do Uruguai, Talarico Rodrigues; e da Ordem dos Médicos de Portugal, Pedro Nunes. O evento teve início com a palestra do presidente da AMB, José Luiz G. Amaral, que fez um resumo da situação atual da Declaração de Helsinki, desde a sua aprovação, em 1964, passando por suas revisões de 1975 até a última, em Tóquio, em 2004, cuja revisão do texto teve início em 2007, abordando três aspectos centrais: o uso do placebo em situações em que há tratamento efetivo; a pesquisa em crianças e o acesso ao tratamento pós-investigação. Amaral apresentou ainda uma comparação entre os textos de 2004 e 2008 da Declaração de Helsinki, que tratam do uso do placebo e o acesso a medicamentos e protocolos. “Com isso, creio que poderemos dar continuidade aos trabalhos e atingir os objetivos previstos pela associação Médica Mundial com a realização deste evento aqui no Brasil’, destacou Amaral. O presidente da AMB explicou também a mecânica de funcionamento dos trabalhos, que na programação desta quarta-feira contará com a presença da presidenta do Comitê de Ética da Associação Médica Mundial, Eva Nilsson. Os resultados dos debates serão submetidos à aprovação na Assembléia Geral da Associação Médica Mundial prevista para ocorrer no mês de outubro, em Seul. (fonte: AMB – 20.08.08)

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