Com a inauguração do Centro de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista doutor Carlos Alberto Nossa Ascenço, do Hospital Regional (HR), feita pelo governador André Puccinelli e pela secretária de Estado de Saúde, Beatriz Dobashi, nesta sexta-feira (24), a população sul-mato-grossense vai contar com mais serviços de alta e média complexidade oferecidos pelo hospital. A partir de janeiro de 2009 o HR terá em pleno funcionamento o equipamento de hemodinâmica (usado para cateterismos e angioplastias) que, num primeiro momento, será utilizado para atender a demanda do hospital e num segundo período o atendimento será ampliado para toda a população por meio de agendamento através da Central Estadual de Regulação, Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande, além do próprio hospital. Para a secretária, os serviços de encaminhamento vão melhorar bastante com esta nova forma de trabalho. Na inauguração do Centro, Beatriz Dobashi afirmou que “mesmo o serviço ainda não sendo credenciado pelo Ministério da Saúde, o governo do Estado vai investir R$ 80 milhões no HR, enquanto o órgão federal contribuirá com R$ 20 milhões de acordo com orçamento de 2009, portanto, não vamos esperar o credenciamento para iniciarmos os trabalhos, pois quando acontecer o credenciamento os serviços serão co-financiados e, até lá, o Estado vai investir com recursos próprios para um melhor atendimento da população”. Há pelo menos dois meses, o HR já vem realizando uma cirurgia cardiológica por semana. A secretária também revelou que o hospital irá dobrar o número de leitos de Unidade Intensiva de Tratamento (UTI) para 40 até o fim deste ano: “Estamos tendo problemas com a licitação para a implantação dos leitos. Vem demorando muito, desde abril, mas é um processo administrativo que cabe recursos, contudo, até o fim do ano teremos mais 52 leitos que serão distribuídos para os municípios de Campo Grande, Dourados e Três lagoas”. A chefe da pasta da Saúde do Estado informou ainda que o hospital realiza duas missões distintas: “O HR serve como hospital de base para Campo Grande e ainda é referência nos serviços de alta e média complexidade para todos os municípios”. O investimento para a adequação das salas do hospital para a instalação da máquina de hemodinâmica foi de R$ 250 mil e a compra do equipamento – realizada na gestão do governo anterior – alcançou a cifra de 1.825.000,00. Contudo, a secretária destacou “a importância investida para a inauguração do Centro foi ínfima se comparado ao número de vidas que estes novos serviços vão salvar, pois a vida não tem preço. A expectativa é de que o atendimento chegue de 20 a 30 pacientes/mês a partir do ano que vem”, afirmou. Já o governador deixou claro que “a inauguração do centro e implantação dos serviços de hemodinâmica e cardiologia significa tecnologia de ponta feita por um hospital estatal”. A equipe que vai trabalhar diretamente com o aparelho é formada por dois médicos hemodinamicistas, uma enfermeira chefe, três técnicos de enfermagem, dois técnicos de radiologia e dez técnicos administrativos. Com a inauguração do local deve ter início a capacitação dos servidores que vão manusear os equipamentos para atender a população. Também participaram do evento o diretor-presidente da Fundação de Saúde de Mato Grosso do Sul (Funsau), José Roberto Paquera; o diretor geral do HR, Walmir dos Santos; dentre outras autoridades e funcionários do hospital. Homenagem O Centro leva o nome do doutor Carlos Alberto Ascenço. Graduado pela Universidade Federal do Paraná, em 1975, o médico se especializou na área de Nefrologia na mesma instituição. No período de 1980 a 2007 exerceu o cargo de chefe da Disciplina de Nefrologia na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e nos anos de 1987 a 88 foi diretor geral do Hospital Universitário. Durante o ano de 1991 assumiu a pasta da Secretaria de Estado de Saúde e no período de 1999 a 2002 foi diretor geral do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul. O médico faleceu no ano passado. Para a mãe do médico, dona Maria Licília Nossa Ascenço, foi uma surpresa a homenagem da diretoria do hospital. “Eu sei que meu filho será homenageado pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul em breve, mas quando soube da notícia que um setor do Hospital Regional levaria seu nome, fiquei muito emocionada”, revela a saudosa mãe lisonjeada e com olhos lacrimejados. Ela finaliza seu comentário afirmando que: “o hospital era a ‘menina dos olhos’ do meu filho, ele participou de todo o processo desde a década de noventa e tenho certeza que, se estivesse aqui conosco, estaria completamente feliz”. (fonte: jornal online MS Notícias – 24.10.08)

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