A Associação Beneficente Recreativa e Cultural para Crianças Internadas ou Hospitalizadas de Mato Grosso do Sul (ABRACIH) está capacitando interressados em fazer parte do grupo de palhamédicos de plantão, formado há nove anos em Campo Grande. Os voluntários participam de atividades recreativas com o objetivo de levar alegria aos pacientes da Santa Casa, Hospital Regional Rosa Pedrossian, AACC-MS e CETOHI, auxiliando na recuperação. O curso, que começou no dia 3 e termina no dia 24 de maio, está sendo realizado na Santa Casa, sempre aos sábados, das 8h30 às 11h. “O trabalho dos palhamédicos já é reconhecido pelos profissionais da saúde como uma iniciativa que realmente ajuda na recuperação dos pacientes”, explica a coordenadora do curso e voluntária, Marycleide Vasques. No primeiro dia da capacitação, a média sanitarista Elizabeth Hiromi Nishikawa ministrou palestra sobre a importância do voluntariado e os cuidados higiênicos. “Não podemos esquecer que estamos em um ambiente hospitalar e podemos levar micróbios aos pacientes de diversas formas”, explicou. “Mas não há mistério. É só tomar os cuidados devidos e se dedicar ao trabalho, que é extremamente gratificante”, disse. A “doutora” Epifânia Lexotina, de 46 anos, que o diga. Há dois anos ela é o personagem de Maria de Fátima Trajano Araújo. “São realmente muitas emoções. Recebemos em dobro e, quanto mais damos alegria, mais recebemos”, afirmou. Devidamente “caracterizada”, Epifânia recepcionou os candidatos a palhamédicos, que aprovaram a iniciativa do curso. “Os benefícios da ação dos palhamédicos junto aos pacientes já foram comprovados. É, no mínimo, um alívio”, enfatizou Raony Paniquar, de 24 anos, acadêmicos do 4º ano de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), que está participando do curso. Segundo ele, a grande motivação para participar do grupo é fazer com que, por alguns momentos, os pacientes esqueçam que estão em um ambiente hospitalar. Os voluntários que concluírem o curso receberão certificado e os devidos “instrumentais” de trabalho: camiseta, crachá e nariz vermelho de plástico. (fonte: CRM-MS – 07.05.2008)

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