Osvaldo Júnior Dados relativos ao câncer em Campo Grande servem de alerta no dia reservado ao combate à doença. Na Capital, o câncer mata, em média, 48 pessoas por mês. Esse número resulta da incidência dos casos de óbitos neste ano, conforme registros do SIM (Sistema de Informações de Mortalidade), organizado pela Diretoria de Vigilância em Saúde da SES (Secretaria Estadual de Saúde). Esse sistema mostra que, de 1º de janeiro a 6 de outubro, 448 pessoas morreram no município por causa de algum tipo de câncer. A projeção do INCA (Instituto Nacional do Câncer) é de que a cidade encerre o ano com o registro de 1660 casos novos de câncer. O câncer que mais mata é o de traquéia, brônquio e pulmões. De janeiro a outubro (dia 6), 66 pessoas, que desenvolveram esse tipo de câncer, morreram em Campo Grande. Entre os homens, o mais preocupante, é o que atinge a próstata. Nesse período, foram registrados 50 óbitos em decorrência desse câncer. Quanto às mulheres, o tipo mais perverso é o de mama – 42 mulheres morreram, neste ano (até dia 6 de outubro), por causa dessa doença. Também é acentuada a incidência de mortes, causadas por estes tipos de câncer: cólon e reto (33 óbitos), estômago (30), encéfalo (27), pâncreas (21), útero (17) e esôfago (17). Conforme o INCA, até o fim do ano, devem ser registrados 1.660 novos casos de câncer em Campo Grande. Os homens são os mais afetados pela doença. O prognóstico aponta que, durante o ano, 900 homens passariam a desenvolver algum tipo de câncer. Entre as mulheres, o número de novos casos cai para 760. O câncer de próstata, o que mais mata os homens, acumularia 280 ocorrências novas. O de mama, o tipo mais freqüente entre as mulheres, seria desenvolvido em 250 pessoas. A gerente da Saúde da Mulher, da SES, Hilda Guimarães Freitas, explica que a confirmação do prognóstico só é possível após dois anos. Segundo ela, o câncer é um tipo de doença que precisa de algum tempo para ser diagnostica. Com isso, o número estimado pelo INCA (com base na média dos anos anteriores) só pode ser confirmado após a certeza, dada pelos diagnósticos. Redução dos fatores de risco Hilda salienta que o fumo é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer. Por isso, conforme ela, um dos meios simples de afugentar a doença é evitar o cigarro. Outros hábitos também colaboram para diminuir a possibilidade de contração do câncer. A gerente ressalta, entre esses hábitos, os alimentares. “As pessoas devem reduzir o consumo de alimentos com muita gordura, comer muitos grãos, verduras, cereais”, enumera. “O arroz e feijão, que muitos não dão importância, é uma combinação muito importante para diminuir o risco do câncer”, completa. (fonte: jornal online Midiamax News – 28.11.08)

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