Brasília – A diretoria do Banco Mundial (BIRD) aprovou ontem (29) um empréstimo de US$235 milhões para o Brasil. O dinheiro será destinado ao Projeto de Investimento para a Qualificação do Sistema Único de Saúde (QualiSUS-Rede) do Ministério da Saúde. O objetivo do projeto é criar uma rede integrada, que acompanhe os pacientes, além de ampliar a eficiência do sistema de saúde, apoiando o desenvolvimento de redes regionais de assistência. Segundo o Banco Mundial, cerca de 2,2 milhões de pessoas serão beneficiadas. O Banco Mundial calcula que o projeto deverá evitar mais de dez mil mortes relacionadas às doenças não transmissíveis, como câncer, infartos e diabetes. A instituição estima que a redução das internações hospitalares causadas por doenças não transmissíveis poderia contribuir para uma economia de 5% do PIB nos próximos 10 anos. De acordo com o Ministério da Saúde, o projeto, que ainda aguarda aprovação do Congresso Nacional, vai beneficiar 15 regiões brasileiras, dez metropolitanas e cinco não metropolitanas. Dentro de cada região, serão escolhidas áreas específicas com população entre 300 mil e 350 mil habitantes. Depois que o projeto for aprovado, o governo federal fará um levantamento de toda a rede SUS para identificar problemas e pontos fortes. Só depois serão definidos os projetos específicos de trabalho em cada região. Segundo o Ministério da Saúde, o projeto também vai capacitar funcionários e treinar gerentes do SUS. O governo federal vai investir na compra de equipamentos para modernizar hospitais e centros de saúde. A primeira fase do projeto deverá ser desenvolvida em cinco anos. Além do Ministério da Saúde, órgãos dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento também aprovaram o projeto de investimento para o QualiSUS-Rede. O diretor do Banco Mundial para o Brasil, Makhtar Diop, acredita que o empréstimo para o QualiSUS-Rede apoiará um novo conjunto de mudanças com o objetivo de proporcionar flexibilidade aos municípios e estados. Para ele, os municípios e estados poderão planejar e organizar a sua assistência de saúde de acordo com as condições locais, estabelecendo as bases para um sistema de gestão com base em resultados e uma melhor integração das redes. (fonte: Agência Brasil – 30.01.09)

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