Lourenço Canuto Brasília – Grande parte dos produtos farmacêuticos tidos como inovadores contam com similares largamente conhecidos no mercado, de acordo com o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Raposo de Mello. Segundo ele, houve queda substancial no Brasil e em todo o mundo do número de registros de novos medicamentos, a partir de 1995, por causa do aumento do grau de exigências para novas adoções. Mello falou em audiência pública no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), convocada parta discutir o Sistema Único de Saúde. Ate quarta-feira (7), o CNJ vai ouvir especialistas para fazer avaliação do setor. Segundo Raposo de Mello, 50% dos medicamentos patenteados não tiveram qualquer inovação no mercado nos últimos dez anos. O representante do Conselho Federal de Medicina (CFM), Geraldo Guedes disse que o Poder Público se nega a custear remédios de alto custo, alegando o interesse dos fabricantes de vendê-los. No entanto, ele acha que é necessário que o governo os forneça num país carente de recursos como o Brasil. Guedes defende uma melhor qualificação dos institutos que cuidam da saúde e também do SUS. Segundo ele, é necessário a criação de carreiras específicas para a profissionalização do atendimento no Sistema Único de Saúde. De acordo com Guedes, o CFM não distingue o médico trabalha na rede privada de hospitais daquele que presta serviço por meio do SUS, porque entende que todos têm que estar preparados para cuidar da saúde dos cidadãos. (fonte: Agência Brasil – 04.05.09)

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