Depois que o Ministério Público Federal foi acionado e a imprensa noticiou que grevistas estariam escondendo macas para restringir o atendimento no Pronto Socorro do Hospital Universitário, o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) não registrou problemas relacionados à falta de macas durante os encaminhamentos feitos no último fim de semana. Hoje às 14 horas haverá uma nova rodada de negociação com o MPF, na qual estarão presentes o coordenador do Samu, Eduardo Cury, e o secretário municipal de Saúde, Luiz Henrique Mandetta. “O comando de greve tem feito declarações que considero uma agressão à população”, afirma Cury. Segundo ele, o comando não pode estabelecer a limitação de atendimento em 30% em casos de urgência. “Isso não existe na medicina. Pode ocorrer em atendimentos como o INSS e ambulatorial, mas na emergência não”, diz o médico. Ele ressalta que os encaminhamentos feitos por ambulâncias do Corpo de Bombeiros e Samu são casos graves e que já passaram por triagem. Cury pretende colocar a questão ao MPF esta tarde. A greve também é criticada por Mandetta. Para ele, “o comando de greve parece não ter entendido a questão da essencialidade do Pronto Socorro”. Mandetta ressalta que a Saúde de Campo Grande está baseada na Santa Casa, Hospital Regional e Hospital Universitário. “Quando um dos três falha, os outros dois se ressentem”, afirma. A denúncia de que macas estariam sendo escondidas se baseia em gravações de rádio-operadoras e registros. A prática, registrada desde o dia 1º de junho, impede que as ambulâncias do Samu e Corpo de Bombeiros saiam do pátio do HU porque as equipes não têm como desembarcar os pacientes e pegar as macas das unidades móveis. Há casos que chegaram a 4 horas de espera e em que os pacientes acabaram sendo levados a postos de saúde, diante da falta de condições de deixá-los no hospital. O comando de greve nega que os servidores estivessem escondendo macas. Fonte: Campo Grande News

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