A Associação Médica Brasileira (AMB) e o Conselho Federal de Medicina (CFM) tiveram na quinta-feira (12) uma audiência com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, para iniciar um trabalho conjunto entre governo e as entidades para um melhor ensino médico no País. A reunião aconteceu na sede do Ministério, em Brasília.

O quadro de precariedade de muitas escolas abertas durante o governos passados já havia sido motivo de reuniões no Ministério no governo passado e, finalmente, em abril de 2018, foram assinadas duas portarias, que atenderam às reivindicações da AMB, do CFM e de outras entidades médicas, sustando a abertura desenfreada de novas escolas de medicina, proibindo novos editais para abertura de escolas médicas por cinco anos e criando um Grupo de Trabalho (com a participação da AMB e CFM) para realizar a reorientação da formação médica no Brasil, definindo os critérios de abertura de novas escolas e de escolha dos municípios, bem como para a avaliação dos atuais cursos.

O encontro de quinta-feira serviu para ratificar as propostas para a criação de um marco regulatório para as escolas de medicina no Brasil e a consequente maior capacitação dos alunos e qualidade no acesso à saúde por parte da população. Participaram das discussões os presidentes das instituições, Lincoln Ferreira ( da AMB), Diogo Sampaio (vice-presidente da AMB), Mauro Luiz de Britto Ribeiro ( do CFM) e Emmanuel Fortes Silveira Cavalcanti (3° vice-presidente do CFM) e o ministro Weintraub.

Para os representantes dos médicos, foi um grande avanço para formação médica de qualidade no Brasil. Eles acreditam que o Ministro demonstrou a confiança na avaliação e trabalho das entidades.

Ao longo do ano, os representantes do governo e das entidades deverão se encontrar para aprofundar o debate e trazer propostas para análise do Ministério, além da colaboração em outras pautas em prol da educação.

Também estiveram presentes Raul Cutait, membro da Academia Nacional de Medicina, Tatiana Bragança de Azevedo Della Giustina, 2ª secretária do CFM, Turíbio Teixeira Pires de Campos, assessor jurídico do CFM, e Marcelo Mendonça, chefe da Assessoria Especial para Assuntos Parlamentares e Federativos do Ministério da Educação, entre outros representantes da pasta.

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