“Acusações aos médicos brasileiros desviam a atenção sobre a precariedade da saúde pública no país”. A declaração foi feita pelo o presidente do CFM, Carlos Vital, em artigo publicado nesta quarta-feira (16) no site Veja.com, ao comentar os três recentes episódios de injustas acusações aos médicos brasileiros, “com forte impacto no seio da classe e grande repercussão na sociedade, por terem como protagonista o ministro da Saúde, Ricardo Barros”.

Para o presidente da autarquia, a polêmica frase de efeito de Barros – “Vamos parar de fingir que pagamos os médicos e os médicos têm que parar de fingir que trabalham” – desvia a atenção sobre a precariedade da saúde pública.

O tema também foi tratado em entrevista de Vital à edição brasileira do Huffington Post, hoje uma das mais prestigiadas publicações da internet, presente em 10 países, na qual aponta uma série de precariedades na saúde pública, desde a má gestão ao sistema que favorece trocas políticas e interesses eleitorais. “Essa capacidade de moedas de troca por interesses políticos, eleitoreiros e outros mais tem que acabar porque nós não podemos ter gestão de saúde feita com pessoas que não estão preparadas para essa gestão”, afirmou.

Para o CFM, medidas adotadas pelo governo de Michel Temer como a terceirização irrestrita e a ampliação da atuação dos planos de saúde fragilizam ainda mais o sistema público de saúde. “O Estado não quer mais cuidar da saúde”, afirma Vital.

Ao comentar a atual gestão do Ministério da Saúde, Vital expõe: “[Com os antigos ministros], nós nos sentíamos como vítimas de um engodo. Com o [atual] ministro, nós nos sentimos, às vezes, vítimas de agressão”.

Confira o artigo publicado no site Veja.com aqui.

Confira a entrevista ao HuffPost Brasil aqui.

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