Segundo os médicos, seria necessário referenciar a emergência – fechar a porta de entrada – até que o déficit de pessoal seja suprido; contratação imediata para todas as especialidades; leitos de retaguarda para reduzir a superlotação principalmente da emergência; melhoria salarial; e concurso público com salários dignos.
Desde o ano passado, o Conselho esteve mais de cinco vezes no Salgado Filho, em fiscalizações e assembleias. Em busca de uma solução, o Cremerj se reuniu com o secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann, e pediu uma atenção especial à unidade.
Em 2003, o Ministério Público Estadual entrou com uma ação contra o município em relação às condições da unidade e, desde essa época, também acompanha a crítica situação: as condições de trabalho estão piores e o atendimento cada vez mais comprometido, colocando a população em risco. Em novembro de 2013, o Conselho enviou denúncia para o Ministério Público e para a Delegacia do Consumidor (Decon) e, em agosto, promoveu uma manifestação em frente à unidade.