O levantamento avaliou 650 mães. Dessas, 231 deram a luz a crianças que tiveram leucemia, sendo que 35 usaram produtos químicos no cabelo nos primeiros três meses de gestação. No entanto, de acordo com a chefe do Programa de Hematologia e Oncologia Pediátrica do INCA, Maria do Socorro de Oliveira, ainda é cedo para comprovar os reais riscos da exposição a esses cosméticos.
Maria do Socorro de Oliveira explicou também que os pesquisadores do INCA analisaram os compostos existentes em 14 marcas de tinturas e alisadores. O resultado mostrou que, dos 150 componentes encontrados, 32 são prejudiciais à saúde do bebê, inclusive o formol, bastante comum em produtos de alisamento temporário. Por isso, a chefe do Programa de Hematologia e Oncologia Pediátrica do INCA faz um alerta as gestantes: mesmo que ainda não haja comprovação científica dos malefícios das tintas e outras químicas para o desenvolvimento do feto, a recomendação é evitar procedimentos nos cabelos pelo menos até o final do primeiro trimestre de gestação. Conforme o estudo, entre os componentes das tinturas analisados, os fenóis, que são utilizados nos corantes dos produtos, foram os mais associados ao aumento de risco ao bebê.
Fonte:A Crítica Online