O Ministério da Educação divulgou na quarta-feira relação de 27 faculdades de Medicina com insuficiências graves. Hoje não há dúvida em relação a escolas ruins ou boas. Esta lista é uma repetição, talvez com alguns nomes diferentes, da mesma informação veiculada há alguns meses sobre 17 cursos de medicina cujos alunos tiveram baixo desempenho no Enade. Desta feita, ao exame do Enade foram acrescidos outros critérios: perfil do corpo docente e satisfação dos alunos. Se todos os itens relevantes fossem considerados, incluindo a existência de hospitais universitários e de programas de residência médica (pontos mencionados pela Comissão para Avaliação de Critérios para Abertura de Novos Cursos e constituintes do substitutivo do deputado Átila Lira ao PL 65/2003), provavelmente a lista de faculdades insuficientes seria muito maior. Das 175 escolas existentes atualmente no país, apenas 103 foram analisadas na primeira avaliação, e 153 nesta última. E onde estão as outras? Essa relação, portanto, não representa o quadro integral do ensino médico. De qualquer forma, fica novamente evidente que a podridão contamina nosso ensino superior. As denúncias sucedem-se, consubstanciadas em fatos irrefutáveis. Já é um passo. Faz-se necessário agora o fechamento das faculdades insuficientes. Para que isso ocorra, é preciso que todos os brasileiros se mobilizem, pois o lobby da indústria da educação no país poderá neutralizar os esforços do MEC. José Luiz Gomes do Amaral Presidente da Associação Médica Brasileira (fonte: AMB – 11.08.08)

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