Instituições lançarão campanha conjunta por meio de redes sociais e sites
 
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP), por meio do Programa de Localização e Identificação de Pessoas (PLID), formalizou parceria com a Comissão de Ações Sociais do Conselho Federal de Medicina (CFM) para desenvolver trabalho conjunto na área de desaparecimento de pessoas, principalmente de vulneráveis como crianças, adolescentes e doentes mentais e também para a formulação de políticas públicas que visem o enfrentamento do problema.
 
Como primeira ação conjunta, nesta terça-feira (14/06) a Comissão de Ações Sociais do Conselho Federal de Medicina (CFM) decidiu aderir às novas campanhas do PLID sobre crianças desaparecidas: uma para renovação de RG e outra para feitura de RG de crianças. As instituições farão divulgação conjunta dos posts nas redes sociais e em seus sites institucionais. O CFM também irá replicar quatro campanhas de vídeo realizadas nos últimos dois anos pelo PLID, em parceria com a agência VML, intituladas “Parque de Diversão”; “O Balanço”; “A Bicicleta” e “A Obra de Arte”. É possível assisti-las por meio do link:  http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/noticias/Videos 
 
Além disso, o PLID e o CFM lançarão simultaneamente a campanha “Por que tirar o novo RG?”, que visa explicar à população que o novo RG permite o confronto rápido com a impressão digital de pessoas dadas como desaparecidas ou desconhecidas, uma vez que o novo sistema da Secretaria de Segurança Pública é totalmente digital. Trata-se de mais uma ferramenta no combate ao problema do desaparecimento.
 
Já a campanha “RG de crianças”, esclarece que é aos 6 anos de idade que a digital definitiva da pessoa é formada. Salienta, ainda, que não existe idade mínima para se tirar o RG, também uma importante ferramenta na busca de desaparecidos.
Pesquisa realizada a pedido do PLID mostrou que quem mais desaparece no Estado de São Paulo são adolescentes na faixa dos 15 anos até jovens de 28 anos de idade. O levantamento foi feito com base nos boletins de ocorrências de desaparecimento entre os anos de 2013 a 2015, da Secretaria da Segurança Pública (SSP). Nos últimos três anos e até agosto de 2015, 1.207 crianças de zero a 11 anos de idade desapareceram e, nesse mesmo período, 10.302 adolescentes de 12 a 18 anos também desapareceram, também de acordo com dados da SSP.
 
De acordo com dados compilados pelo CFM, estima-se que, no mundo, o total de casos de desaparecimentos de crianças e adolescentes chegue a 25 milhões. No Brasil, seriam 250 mil ocorrências ainda sem solução. Por ano, são mais de 50 mil novos registros. Algumas dessas pessoas jamais são encontradas. Ou seja, milhares de crianças e adolescentes que permanecem separadas de suas famílias. Muitos deles enredados na teia das possibilidades criada pelo tráfico de pessoas (adoções, irregularidades, trabalhos forçados, redes de pornografia e prostituição, narcotráfico ou mesmo comércio de órgãos).
 
Há dois anos o PLID atua, entre outras frentes, para aprimorar e tornar efetivas as buscas de pessoas desaparecidas em todo o estado de São Paulo. Já a Comissão de Ações Sociais do CFM desenvolve, desde 2012, campanha sobre crianças desaparecidas. A iniciativa conta, por exemplo, com o Movimento Afetivo de Resgate à Criança Desaparecida, que entre outras ações, divulga orientações sobre como evitar um desaparecimento, sobre como proceder em caso de desaparecimento e sobre como a questão é tratada na legislação atual.
 
 
Fonte: Ministério Público de São Paulo

 

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