Valdelice Bonifácio Ao receber o título de benfeitor de Campo Grande concedido hoje pela Câmara dos Vereadores da Capital, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou o fim de pendências que resultaram no bloqueio de recursos da Santa Casa de Campo Grande e ainda a liberação de R$ 8 milhões para a informatização da rede de Saúde do Estado. Nesta manhã, 200 pessoas foram homenageadas na Câmara de Campo Grande por trabalharem no combate à dengue. Além do ministro, foram homenageados médicos, empresários, comunicadores, agentes de saúde entre outros. Temporão não revelou a quantidade de valores que deixaram de ser repassados para a Santa Casa. Só explicou que foram encontradas irregularidades na prestação de contas anteriores à intervenção da prefeitura no hospital. “Foi um problema que caiu nas malhas dos órgãos de controle. Porém, agora estamos superando os obstáculos legais e concluir os repasses neste ano”, informou. Sobre os R$ 8 milhões que serão destinados à informatização da rede de saúde do Estado disse que o dinheiro já estava sendo negociado há muito tempo entre o ministério e às autoridades de Mato Grosso do Sul. Dengue O ministro que pela primeira vez visita Campo Grande elogiou o trabalho desenvolvido pela população da Capital e do Estado para erradicar a doença. Segundo ele, o desempenho do Estado no combate à doença só prova que a “equação” para se combater a dengue está em Mato Grosso do Sul. “Mato Grosso do Sul acumulou grau de conhecimento para lidar com uma situação crítica envolvendo toda a sociedade”, comentou o ministro. Dados repassados pelas autoridades de Saúde no Estado apontam que no ano passado entre janeiro e julho foram confirmados 75 mil casos da doença. Neste ano não houve sequer mil notificações. Verbas para Saúde Temporão disse que área de saúde no Brasil precisa de mais recursos. Destacou que se dedica a conquistar a aprovação da Emenda 29 que tramita na Câmara. “A aprovação do projeto vai mudar o paradigma dos hospitais públicos”, salientou. A emenda fixa os percentuais mínimos a serem investidos anualmente em saúde pela União, por estados e municípios. O ministro queixou-se da extinção da CPMF (Comissão Provisória por Movimentação Financeira) que tirou R$ 40 bilhões do setor de saúde. “Eu queria saber onde foram parar os R$ 40 bilhões que deixaram de entrar a ser arrecadada para a Saúde”, afirma. Acompanharam o ministro no evento de hoje, o governador André Puccinelli, o prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, autoridades em saúde, além de deputados federais e dos próprios vereadores. (fonte: jornal Midiamax News – 30.06.2008)

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