Após percorrer diversos bairros de Dourados, a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Saúde, instaurada pela Câmara de Vereadores de Dourados para apurar supostas irregularidades na saúde pública do município, inicia agora outra importante fase: ouvir os servidores e profissionais responsáveis pelo gerenciamento das estruturas públicas de saúde em Dourados. Para a fase de oitivas, seis testemunhas foram convocadas para prestarem informações à CPI. Para a primeira reunião, realizada dia 09 de agosto, foram convocados o diretor-clínico do HU (Hospital Universitário), Antônio Idalgo de Lima, o diretor-clínico do Hospital da Vida e do Hospital da Mulher, Delane da Silva Borges, e o diretor-superintendente do Hospital Evangélico, Marco Aurélio Camargo Areias. Já amanhã, os vereadores vão ouvir o Presidente do Conselho Municipal de Saúde de Dourados, João Alves de Souza, a chefe do Almoxarifado da Secretaria de Saúde de Dourados, Magali Fernandes Vedovato e o secretário municipal de Saúde, Mário Eduardo Rocha Silva. Conforme o presidente da CPI da Saúde, Dirceu Longhi, a fase de oitivas será de fundamental importância para as investigações, já que vai possibilitar um cruzamento direto com as informações e documentos obtidas até o momento pela comissão. “Essas oitivas serão importantes para a fundamental de tudo que a CPI levantou até o momento. Através das informações que serão repassadas pelas testemunhas convocadas, a comissão poderá fazer uma avaliação mais clara das constatações já obtidas através de visitas, depoimentos de usuários e análise de documentos. Nossa ideia é colher informações bases que possam servir como elementos de sustentação do relatório final que será elaborado pela CPI”, comentou. COMISSÃO A CPI da Saúde está apurando supostas irregularidades e denúncias de mau uso do dinheiro público no setor. A comissão foi instaurada para um prazo de funcionamento de 60 dias e prorrogada por mais 60. Os membros da comissão estão realizando uma verdadeira devassa nos contratos da saúde pública de Dourados. Após as denúncias levantadas pela “Operação Owari”, da Polícia Federal, sobre a existência de um esquema de fraude em licitações públicas e superfaturamento de diversos contratos da área da saúde, os vereadores estão fazendo uma investigação criteriosa sobre a destinação dos recursos do setor durante os dois últimos anos (2007 e 2008) da administração do ex-prefeito Laerte Tetila (PT) e durante os primeiros 18 meses da gestão do atual prefeito Ari Artuzi (PDT). Consta que durante esse período, o Ministério da Saúde destinou aproximadamente R$ 222 milhões para investimentos no setor em Dourados. (Fonte: Diário de MS, 09.08.10)

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