Tema deste ano: Álcool e outras drogas: por um mundo melhor, vamos tocar neste assunto

 

Encerrado no domingo passado (11) o 4º Congresso Internacional Freemind 2016, realizado no Expo Dom Pedro, em Campinas – SP. Este ano o tema do evento foi: “Álcool e outras drogas: por um mundo melhor, vamos tocar neste assunto”. Considerado o maior evento mundial para debater prevenção e tratamento às drogas, capacitação científica e informação, contou com 2.200 congressistas brasileiros, que vieram de 242 cidades de 24 estados, 300 estrangeiros de 60 países, 120 palestrantes nacionais e 30 internacionais.

A cerimônia de abertura aconteceu no dia 7 e contou com a presença de diversas autoridades, como Brian Morales, chefe dos Programas de Redução da Demanda de Drogas no Departamento de Estado dos EUA; o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin; secretário de Assistência Social do Estado de SP, Floriano Pesaro; e o secretário de Justiça do Estado de SP, Marcio Elias Rosa. Fizeram também parte da abertura: o psiquiatra e escritor Augusto Cury; o presidente da Federação Brasileira de Comunidades Terapêuticas (FEBRACT) – Luis Roberto Sdoia; presidente da Federação do Amor-Exigente – Carlos Alberto Ribaldo; presidente e diretor geral da Rubicon Global Enterprises – Thom Browne; vice-prefeito de Campinas – Henrique Magalhaes Teixeira; coronel Roberto Alegretti; José Eduardo Martelli e Paulo Martelli – idealizadores do Freemind.

De 7 a 11 de dezembro, os participantes do congresso tiveram a oportunidade participar dos painéis temáticos, palestras e também de participar dos cursos do ISSUP – International Society Of Substance Use Prevention And Treatment Professionals, uma iniciativa de entidades internacionais, com foco na prevenção e tratamento de drogas.

Foram ministrados 11 cursos no congresso: 5 para brasileiros, 4 para brasileiros e estrangeiros e 4 para representantes internacionais. Os cursos foram divididos em 3 categorias: Prevenção: Ciência da Prevenção, Prevenção na Família e Prevenção na Escola; Tratamento: Fisiologia e Farmacologia, Crianças Adictas e Grávidas Adictas;
Temas diversos: Natureza da Dependência Química, Pesquisa Científica em Universidades e Maconha.

Dentre as personalidades que estiveram no congresso Augusto Cury, escritor, médico psiquiatra e Idealizador da Escola de Educação Emocional Menthes, palestrou sobre as ferramentas Freemind e as dez regras para a Educação da Emoção. Já o padre colombiano Gabriel Mejia, deu uma palestra internacional sobre a espiritualidade na vcomunidade terapêutica. Ronaldo Laranjeira discutiu sobre a legalização da maconha e João Lotufo, falou sobre o álcool, quanto o uso precoce prejudica os jovens. O ministro do Desenvolvimento Social e Agrário – Osmar Terra e o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – Gilberto Kassab também estiveram no Congresso.

O representante do governo americano, Brian Morales, que trabalhou no Departamento de Estado por 12 anos com questões que vão desde o narcotráfico ao combate ao terrorismo. Tem grande experiência nas áreas de prevenção e tratamento de uso de substâncias. Durante o evento, ele foi questionado sobre a legalização das drogas. Morales disse que a legalização não acaba com as redes de tráfico e salientou que o uso de entorpecentes não é algo novo na sociedade. “Se legalizar […] a gente ainda vai ter abuso de droga, desde o Egito antigo as pessoas usam drogas, a gente sabe que é uma doença”, destaca.

Para ele, a solução para o problema está em não somente imprimir esforços contra o tráfico, mas também na prevenção e tratamento. “O grande quadro é que temos que melhorar […] Por isso, fizemos o currículo de tratamento universal e o currículo de prevenção universal”, afirma.

Além de uma programação rica em palestras de prevenção e tratamento de drogas, o congresso contou com shows, apresentações teatrais e de dança. As atrações principais foram: Coral dos Correios (Choire), Banda Pop Mind, Casa do Menor, Ruarte.

Mobilização Freemind – Segundo seus coordenadores, a ideia desta mobilização é despertar a sociedade para o grande problema das drogas. Surgiu após o encontro com um jovem dependente, machucado e faminto, numa madrugada, em São Paulo. A partir daí outras pessoas se uniram e passaram a formar um grupo, para tentar fazer algo em favor de uma causa que há tempos assusta e entristece a sociedade brasileira e mundial: a dependência química. Mobilizados, empresários, profissionais liberais, religiosos e dependentes em recuperação, começaram uma verdadeira cruzada.

Hoje, o Freemind conta com vários parceiros no Brasil: Instituto Padre Haroldo, Academia de Inteligência do Augusto Cury, Dunga da Canção Nova, Arte pela Vida da Comunidade Recado, Doutores da Saúde do Hospital Universitário da USP, Aliança de Misericórdia, Fazenda da Esperança, Amor Exigente, entre outros. Após a realização do 1º Congresso Internacional Freemind em 2013, com recursos integralmente gerados pela iniciativa privada, várias ações de cunho educacional são desenvolvidas com o objetivo de prevenir as pessoas sobre os malefícios das drogas lícitas e ilícitas.

O principal conceito do Freemind é a mobilização, um movimento com ação. Não adianta a sociedade cobrar uma solução sem colocar a ‘mão na massa’ e se envolver diretamente na solução dos problemas das drogas no Brasil. Uma mobilização organizada, isto é: a sociedade civil como um todo, por meio do Primeiro Setor (Legislativo, Executivo, Judiciário e Conselhos Municipais), Segundo Setor (Escolas, Universidades, Empresas e Associações de Classe), Terceiro Setor (Instituições, Fundações e Entidades Sociais) e a população em geral, principalmente pelos núcleos familiares. Numa guerra, a mobilização é rápida, em função do sofrimento que ela representa. Esta guerra é de todos e é preciso enfrentá-la com as armas da educação, do amor e da espiritualidade.

Fonte: organização do evento.

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