Pelo menos cinco pacientes internados no HU (Hospital Universitário) de Campo Grande, sendo quatro adultos e uma criança, estão infectados com a bactéria enterococcus sp, organismo resistente a antibióticos. A informação foi confirmada pelo presidente do Sista (Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais do Estado de Mato Grosso do Sul), Lucivaldo Alves, que informou o registro de mortes no hospital, mas sem qualquer ligação com a contaminação pela bactéria. Segundo Lucivaldo, os cinco pacientes infectados já foram isolados pela direção do HU. Três deles estavam na clínica médica, além de outro no CTI (Centro de Tratamento Intensivo) pediátrico e outro no CTI adulto. Como forma de prevenção, o HU restringiu as internações no CTI e determinou fazer a cultura de outros cinco pacientes que estavam internados no local. Os funcionários que atenderam estes pacientes também devem fazer exames. A Comissão de Infecção do HU está analisando todos os setores do HU por onde os pacientes contaminados possam ter passado. Ontem, o diretor clínico do hospital lembrou o risco de um surto da doença, afirmando que muitas pessoas são portadoras da bactéria (comum ao organismo), mas não manifestam a infecção. Uma comissão da Vigilância Sanitária Estadual foi até o local fazer um trabalho de análise e investigação no HU (Hospital Universitário) de Campo Grande para identificar e descobrir as causas da bactéria enterococcus sp encontrada em cinco pacientes que estão internados. Segundo o diretor de Vigilância em Saúde, Eugênio de Barros, após o estudo serão feitas as recomendações para a direção do hospital. O grupo de Vigilância Sanitária Estadual deverá se reunir com a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do HU para coletar as informações já disponíveis sobre a bactéria. A intenção é tentar detalhar mais a espécie da bactéria. A enterococcus pode ser faecalis — mesma encontrada no Hospital Regional Rosa Pedrossian — ou faecium. A Comissão deve analisar ainda se a bactéria é resistente a quais antibióticos. O diretor clínico do hospital, Wilson Cantero, havia afirmado que a bactéria é resistente a antibióticos como a vancomicina. A direção já solicitou exames para verificar se mais pacientes estão portando a doença. Outro trabalho da equipe da Vigilância, segundo Barros, é analisar onde o paciente pode ter adquirido a bactéria. Ele explica que deve ser realizado um levantamento sobre os locais onde os cinco pacientes vivem. Deve ser analisada ainda a possibilidade deles terem adquirido a bactéria dentro do próprio HU. Fonte: Midiamax News

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